- “A torcida do Botafogo que me colocou ali. Nós somos um grande amor!”, diz Fernanda Maia Fernanda Maia é locutora do estádio do Botafogo desde 2019 - 5 de julho de 2024
- Almada desembarca no Galeão para se apresentar no Botafogo Thiago Almada se torna a contratação mais cara da história do futebol brasileiro, superando Luiz Henrique, também do Botafogo. - 4 de julho de 2024
- Fernanda Maia: a mulher no jornalismo esportivo e os desafios enfrentados por elas Jornalista é apresentadora do SBT Sports Rio e locutora do Estádio Nilton Santos desde 2019 - 3 de julho de 2024
Ex-dono do Bordeux, DaGrosa não estava no perfil preferido pelo RWD Molenbeek. John Textor, novo dono do Botafogo, levou a melhor.
Após comprar o Botafogo, o empresário americano John Textor viajou à Bélgica para mais um negócio. Dessa vez, ele adquiriu, também majoritariamente, as ações do RWD Molenbeek. Sediado em Bruxelas, o humilde clube da segunda divisão está em ascensão no país. Segundo Thierry Dailly, presidente do clube, a sintonia com o novo proprietário foi instantâneo na primeira reunião via Zoom.
“Estávamos imediatamente na mesma sintonia. A mesma visão, a mesma paixão. Em Bruxelas, dizemos: ‘o primeiro contacto é sempre melhor‘ – e foi. Senti imediatamente a sua paixão. É alguém que investe no futebol e isso é diferente de alguém que investe para vender. ” – diz Thierry ao “Off The Pich”.
A chegada de John Textor deu um fim à busca de três anos de Thierry Dailly por um novo acionista. Nesse período, foram mais de 20 investidores entrevistados, incluindo o famoso Joseph DaGrosa, ex-dono do Bordeaux, que negocia com o América-MG. Portanto, a busca só teve um fim com a chegada de John Textor. Thierry conheceu o americano no Selhurst Park, estádio do Crystal Palace, clube de Textor.
Aliás, o americano será o segundo investidor do Crystal Palace a virar acionista na Bélgica. David Blitzer é dono do Waasland-beveren, também da segunda divisão.
Sobre o RWD Molenbeek
Mesmo sendo um clube da capital belga, o RWD Molenbeek é uma modesta equipe. Aliás, durante a última década, o clube estava em divisões amadoras do futebol de Bruxelas. Foi Thierry Dailly quem o guiou para a segunda divisão nacional. O segundo maior escalão do país. Tudo isso, em apenas sete anos.
Entretanto, a chegada da pandemia foi um baque para a equipe de menor investimento da divisão. O impacto financeiro fez com que Dailly buscasse com urgência, ajuda financeira. Contudo, mesmo com dificuldades, o Molenbeek perdeu apenas € 3.000 na bolsa. O que mostra o controle rígido das finanças.
“A situação do clube é muito difícil hoje. Com o menor orçamento. Somos uma grande família e John fala muito sobre família, pessoas e comunidade. Acho que com John tenho o melhor perfil e certamente alguém com a mesma visão. É uma grande vantagem para o clube podermos avançar com uma visão compartilhada.” – declarou o presidente do Molenbeek.
Com um cenário financeiro melhor que o Botafogo, poderíamos esperar mais facilidade para John Textor. Todavia, não é o que acontece. Isso porque, o campeonato belga é repleto de empresários poderosos, como o City Football Group, donos do Manchester City. Portanto, a concorrência é pesada.