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Com um show do Bayern em cima do Barcelona, o time alemão está na semifinal da Champions League. A derrota mais devastadora do Barça instalou de vez uma crise no clube.
Uma partida que entra para a história da Champions! O Bayern de Munique do comandante Hansi Flick, deu uma aula de futebol e atropelou o Barcelona pelas quartas de final, por incríveis 8 a 2. Uma aula de futebol em tudo: coletividade, pressão de saída de bola, jogadas ensaiadas com coletivo. O futebol Alemão evolui a cada temporada. Um jogaço pra quem acompanha futebol.
Já no início da partida o Bayern propôs o jogo, deixando o Barcelona em muitas ocasiões sem opções de saída de bola para a construção do seu jogo ofensivo, e na maioria das vezes o Barcelona perdia a posse da bola antes mesmo de passar do 2º terço do campo.
Sem a bola, o Bayern se organizava em um 1-4-2-3-1. Os 3 primeiros jogadores do Bayern são responsáveis pelo primeiro combate no portador da bola, enquanto a segunda linha fica na cobertura. O Barcelona se organizou sem a bola num 1-4-4-2, mas o time fez uma marcação por espera, dando espaço e tempo para os jogadores adversários pensarem, e se organizarem numa velocidade que impressionava.
A derrota mais devastadora
Com gols marcados por Perisic, Gnabry, Kimmich, Lewandowski, Thomas Müller (duas vezes) e Coutinho (duas vezes), a equipe Alemã demonstrou, mais uma vez, a sua força em campo, especialmente após a volta do futebol, onde venceu TODOS os treze jogos que disputou, incluindo: Campeonato Alemão, Copa da Alemanha e Champions League.
Toda a preparação do jogo foi focada em Leo Messi e Robert Lewandowski, mas o verdadeiro trunfo do dia foi Thomas Muller. O Alemão encerrou com dois gols e uma assistência, e o Barcelona nem chegou perto de lidar com sua movimentação.
O Bayern foi mais rápido. Sempre que perdia o lance, o jogador do Bayern era o mais rápido a reagir. Nas grandes áreas, nenhum jogador do Barcelona conseguiu superar. E embora Alphonso Davies não tenha mantido Messi quieto, a maneira como ele incendiou Nelson Semedo para preparar o quinto gol do Bayern, foi talvez a ilustração mais perfeita de como o Bayern era muito rápido no corpo e na mente.
Ao final da partida, o jogador Piqué deu não uma entrevista, mas sim um desabafo sobre o que está acontecendo com o Barça.
Pela primeira vez em 15 anos, uma semifinal de Champions não terá nem Messi, nem Cristiano Ronaldo.
Quem segura esse Bayer?
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