- Fluminense acerta a contratação de Juan Freytes Zagueiro argentino assinou em definitivo com o Tricolor até o fim de 2028 - 4 de janeiro de 2025
- Vinicius Mota, meio-campista do Forense - 20 de dezembro de 2024
- Fluminense recebe finais da 1ª Copa Nacional de Futebol Quilombola Evento organizado pelos Ministérios da Igualdade Racial e do Esporte reúne mais de 730 atletas de comunidades quilombolas de 16 estados - 14 de dezembro de 2024
Na semana passada, três torcedores do Valencia foram condenados a oito meses de prisão na Espanha pelos ataques racistas feitos ao jogador brasileiro Vinícius Júnior em maio do ano passado, no Estádio Mestalla. Além da prisão, os condenados também foram proibidos de entrar em estádios de futebol por dois anos e ao pagamento de multas. Racismo contra Vini Jr.
Vini Jr. se manifestou nas redes sociais sobre a condenação e reforçou a importância de combater esse tipo de ataque no futebol.
“Muitos pediram para que eu ignorasse, outros tantos disseram que minha luta era em vão e que eu deveria apenas “jogar futebol”. Mas, como sempre disse, não sou vítima de racismo. Eu sou algoz de racistas. Essa primeira condenação penal da história da Espanha não é por mim. É por todos os pretos. Que os outros racistas tenham medo, vergonha e se escondam nas sombras. Caso contrário, estarei aqui para cobrar”, disse.
O racismo no futebol
Segundo um levantamento do Observatório da Discriminação Racial do Futebol, houve um preocupante aumento no registro de casos de ofensas raciais no país. Apenas em 2022, foram contabilizados 90 incidentes, em comparação com os 64 casos registrados em 2021, representando um aumento de 40%.Racismo contra Vini Jr.
Os casos de ataques racistas no futebol se acumulam em todo o mundo e, de acordo com o empresário do futebol e CEO da Strategic Sports, Emerson Zulu, é preciso se movimentar contra o problema.
“O racismo ainda é muito presente em todo o mundo, principalmente quando se fala de futebol, que é um esporte diverso, presente em vários países, com várias etnias e culturas, esse tipo de ataque é algo inaceitável”. “Não é questão de ficar calado, é preciso se movimentar contra isso”, reforça Emerson Zulu.Jr.