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Um dos planos de John Textor para o Botafogo, a equipe “B” começa a se viabilizar com a chegada de promessas estrangeiras. Após contratar Dylan Talero, alvinegro fecha com Darius Lewis.
Nem só de reforços para a equipe principal vive o Botafogo. O clube que vem gastando rios de dinheiro para reforçar a equipe para o brasileirão, também está de olho no futuro. Isso porque, um dos projetos de John Textor no Botafogo, é a criação de uma equipe B, assim como acontece na Espanha e outros países europeus.
Dono de uma equipe de formação de atletas na Flórida, Estados Unidos, Textor enxergou em alguns atletas, o potencial para dar o pontapé no novo projeto do Botafogo. Aliás, dois deles já foram convocados para a missão. Ainda no início do mês, o Botafogo anunciou oficialmente a chegada do colombiano Dylan Talero, de 18 anos. Nessa semana, foi a vez do empresário anunciar Darius Lewis, joia de Trinidad e Tobago, de 22 anos.
Projeto do Botafogo B
Todavia, enquanto o projeto não sai do papel, Talero e Lewis completarão as categorias de base do Botafogo. O projeto inicial, que caminha a passos lentos, tem como modelo, as regras do Campeonato Brasileiro de Aspirantes. Inclusive, no momento, a competição é a principal opção para uma equipe intermediária jogar. Contudo, nesse modelo, apenas quatro atletas podem ter mais de 23 anos.
Mesmo não sendo um problema para os novos contratados, o modelo é diferente do que Textor propõe para o futuro. O empresário pretende usar a equipe alternativa para outros motivos além de revelar promessas. Entre eles: readaptar jogadores machucados, que estejam voltando de lesão e estão em fase de transição, e jogadores sem espaço no time principal.
Outro ponto que vale destacar, é que o Brasileirão de Aspirantes dura muito menos tempo do que uma temporada profissional. Por isso, uma equipe B, como a que o técnico Luís Castro foi campeão da segunda divisão portuguesa com o Porto, é o ideal. Pois dessa forma, os jovens se adaptam ao futebol profissional antes mesmo de chegaram na equipe principal. O que ajuda a completar a formação deles, que normalmente, sobem para o profissional sem o devido preparo.
Portanto, mesmo sem uma equipe definida, o Botafogo começa a viabilizar seu novo time. O que podemos chamar de “franquia”, entretanto, não disputará lugar com o time principal. Em Portugal por exemplo, mesmo sendo campeão da Série B, o Porto B de Luís Castro não pôde subir de divisão. No Brasil, ainda não existem regras quanto a isso, pois sequer existem essas equipes alternativas. Mas ainda assim, o Botafogo tenta ser o pioneiro.