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Um novo vírus está se espalhando pelo mundo. As consequências do Coronavírus no futebol estão aumentando e os campeonatos estão sendo alterados de acordo com a gravidade local.
Neste momento o mundo está vivendo uma nova epidemia: a do coronavírus. Como agente mensageiro, os clubes de futebol começaram a fazer campanhas, como por exemplo, não cumprimentar mais os adversários com as mãos antes dos jogos.
Um esporte que leva milhares de torcedores aos estádios a cada partida precisava além de conscientizar, tomar alguma medida para evitar o contágio do coronavírus. A primeira, foi justamente jogar de portões fechados, sem torcedores. Entretanto, a epidemia já se espalhou entre atletas de alguns continentes.
Focando na Europa, o continente mais importante no futebol mundial, a Itália é um dos países com o estado mais crítico da epidemia. Consequentemente, os primeiros grandes jogadores a serem infectados pelo vírus foram em equipes de lá, como Daniele Rugani, zagueiro da Juventus.
Aos poucos, atletas de países como França e Alemanha também testaram positivo para a doença, forçando competições como a Champions League serem adiadas e ligas nacionais serem suspensas.
Sem previsões de retorno, algumas confederações começam a discutir medidas extremas sobre seus campeonatos. Na Inglaterra, uma votação absoluta entre os clubes concordou em terminar a Premier League do jeito que ela está no momento. Apenas Tottenham e West Ham não concordaram, pedindo para cancelar totalmente a edição, como se não tivesse acontecido.
Já outros campeonatos mostraram uma resistência irresponsável. A Bundesliga (Campeonato Alemão) sustentou por um tempo a ideia de não parar as rodadas, revoltando muita gente, inclusive os jogadores, como Thiago Alcântara.
“Isso é uma loucura. Por favor, deixem de perder tempo e caiam na realidade. Sejamos honestos, há prioridades mais importantes do que qualquer esporte”. – Thiago Alcântara em suas Redes Sociais.
Em meio a resistência, o secretário geral da Federação Alemã, Friedrich Curtius, disse que seu objetivo é encerrar a temporada como ela se encontra no momento, mas com a condição de não rebaixar os últimos colocados, fazendo com que a competição tenha 22 times invés de 18 na próxima temporada.
Depois de casos em jogadores alemães, não teve mais jeito, o campeonato também foi paralisado.
Além dos protagonistas do futebol, outras autoridades também se manifestaram sobre o coronavírus no esporte. O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu o adiamento das Olimpíadas que acontecerá no Japão esse ano para 2021.
O coronavírus e as consequências no futebol brasileiro
Chegando aos poucos no Brasil, o coronavírus já se tornou uma pandemia no país. A tendência, segundo as secretarias de saúde, é que se torne uma epidemia daqui a 1 mês. Com isso, os Estados mais atingidos foram os primeiros a tomarem alguma atitude.
São Paulo e Rio de Janeiro anunciaram que a partir deste final de semana jogarão de portões fechados. Até mesmo a estreia do japonês Honda, que teria uma boa presença da torcida botafoguense, agora será sem torcida. Com isso, os clubes devolveram o dinheiro dos ingressos e cumpriram a ordem do governo.
Além disso, foi recomendado que os torcedores assistam os jogos em casa, sem ir para bares ou ficar no entorno do estádio.
Por enquanto, nenhum caso de coronavírus em atletas brasileiros. Entretanto, o vice-presidente do Flamengo, Maurício Gomes de Mattos, testou positivo no exame.
O mundo do futebol vai se fechando de acordo com a gravidade de cada local. Por enquanto, não existe expectativa de parar os campeonatos estaduais, mas tudo depende da evolução do vírus pelo país.